quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Convergir


Celebração do Solstício de Inverno 2012
a Visão em Convergência de um Novo Paradigma Civilizacional

  22 de Dezembro de 2012 das 9h às 21h  
  Escola de Medicina Tradicional Chinesa - Rua Dona Estefânia, 175 Lisboa  

O Novo Paradigma já está a despertar consciências e a manifestar-se no pensamento e na acção promovidos por vários projectos individuais e colectivos, fomentando relacionamentos mais harmoniosos e gerando novos e melhores modos de estruturação civilizacional.

Nesta celebração vão participar várias organizações e indivíduos, que já estão a estudar, a desenvolver ou a pôr em prática, de forma mais específica ou mais abrangente, alguns desses conceitos e ideias, contribuindo assim significativamente para a manifestação deste Novo Paradigma.
Vamos apresentar e partilhar experiência e sabedoria, aprender uns com os outros, disponibilizar recursos e procurar caminhos para um Mundo Melhor.
Nesta celebração teremos diversas actividades (distribuídas por espaços distintos): palestras, oficinas, actividades interactivas, meditação, música, dança, teatro, ... e festa de encerramento..
Alimentação disponível no recinto (também podem trazer de casa) e em cafés e restaurantes próximos (a Espiral apoia este evento oferecendo aos participantes 20% de desconto ao almoço nas suas instalações).

Venham celebrar connosco, inscrevam-se para garantir lugar
(o espaço da ESMTC está limitado à ocupação máxima de 300 pessoas)troca voluntária, consciente e convergente - sugestão 5 € (no local) com direito a participar em todas as actividades

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A solidariedade e a sustentabilidade estão de parabéns


A Associação CAIS (Portugal), com uma reconhecida intervenção de solidariedade com os Sem Abrigo, e a Transition Network (Reino Unido), movimento de transição com acções no âmbito da sustentabilidade foram, juntamente com a Livstycket (Suécia), os premiados da 5ª edição (2012) do Prémio de Sociedade Civil da EESC - European Economic and Social Committee, sob o tema "Inovar para uma Europa Sustentável".
O objectivo geral desde Prémio de Sociedade Civil é recompensar as iniciativas promovidos por organizações sociais, com impacto positivo na qualidade de vida dos europeus e no desenvolvimento de uma identidade europeia e do sentido de cidadania.

As iniciativas de sustentabilidade que têm vindo a ser desenvolvidas um pouco por todo o mundo, e onde a Rede de Cidadania se revê, estão de parabéns, assim como os esforços de solidariedade junto dos mais desfavorecidos da sociedade, com um orgulho especial pela representação portuguesa da CAIS.

Por uma cidadania activa e juntos por um mundo mais justo, solidário, de proximidade e sustentável.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Natal Local

ESTE NATAL OFEREÇA COUVES



Este ano voltamos a dinamizar uma forma diferente de comemorar o Natal e, principalmente, sugerir um presente de natal diferente - um talão prenda para compras no Mercado Municipal de Montemor.
Cada talão-prenda custa 5€ e vale 5€ em compras no Mercado. Não há lucro na promoção e ainda oferecemos um calendário da Rede.


POR UMA CIDADANIA ACTIVA E PARTICIPATIVA


• Acreditamos que o desenvolvimento local passa pelo envolvimento de cada cidadão na defesa da sua comunidade.
• Acreditamos que o investimento no comércio local é um dos pilares desse esforço - a circulação de dinheiro dentro de uma economia local beneficia toda a comunidade.
• Acreditamos que a soberania alimentar deve ser outra das preocupações de cada comunidade - se consumirmos mais produtos locais, mais produção haverá.









quarta-feira, 21 de novembro de 2012



Esta animação delicada e única, vencedora do OSCAR® de filme curto de animação, é um tributo ao trabalho árduo e à paciência.
Conta a história de um homem bom e simples, um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.


Este sábado, na Banca da Rede, no mercado: Cultura Avieira. Uma exposição de José Valentim Peixe.

Apareçam.




quarta-feira, 17 de outubro de 2012


DOON VALLEY (ÍNDIA), LISBOA, 16 de Outubro 2012 -  Hoje o mundo celebra o dia da alimentação, agradecendo a dádiva da comida e reflectindo sobre a injustiça no acesso a comida nutritiva e culturalmente apropriada, que deixa perto de mil milhões de pessoas à fome e um número ainda maior a sofrer de obesidade (1). Hoje é também o culminar da Quinzena de Acção pelas Sementes Livres, a primeira iniciativa em massa do novo movimento global para a liberdade da semente (2). Num momento crítico em que as sementes locais e tradicionais, que sustentam a alimentação de 75% das pessoas no mundo (3), estão a ser ameaçadas de extinção pela erosão e privatização genéticas, os dinamizadores do movimento pedem a libertação da semente, devolvendo este bem comum fundamental aos povos, para erradicar de vez a fome, a má nutrição e a pobreza.
Segundo o movimento global para a liberdade da semente, a falta e o excesso de comida representam dois lados da mesma medalha: um sistema global de produção de alimentos que privilegia a produção em grande escala de um número reduzido de espécies agrícolas de elevado valor acrescentado (cash-crops), tais como a soja, o milho, a colza e o trigo, em detrimento de centenas de espécies e milhares de variedades de plantas tradicionais (4). A aposta em monoculturas para a exportação e o abandono do cultivo para a auto-suficiência num grande número de países, foram acompanhados por uma perda de 75% da agro-biodiversidade a nível mundial desde 1900 (5).
As organizações e movimentos de base, especialistas, activistas, agricultores, agricultoras, guardiões e guardiãs de sementes que integram a nova aliança global, alertam para o momento de emergência que vivemos, no relatório cívico global sobre o estado das sementes de cultivo, lançado no arranque da campanha a 2 de Outubro (6). O relatório mostra como os actuais regimes de direitos de propriedade intelectual e o continuado crescimento horizontal e vertical das corporações transnacionais, têm resultado numa elevada concentração no mercado global das sementes e em restrições cada vez mais severas para a utilização das sementes, nomeadamente a proibição de guardar sementes protegidas por direitos (7). A física, autora e activista indiana, Vandana Shiva, que fez o apelo inicial para que todos se unissem na luta pela liberdade da semente, afirma: “Se a semente se torna monopólio nas mãos de meia dúzia de corporações, isso significaria a destruição da nossa biodiversidade”.
Centenas de eventos por todo o mundo assinalaram a Quinzena de Acção pelas Sementes Livres (8). Em Portugal foram organizados 17 eventos de Norte a Sul, com trocas de sementes, projecções do filme internacional “A Liberdade da Semente” (Seed Freedom), trabalho comunitário em hortas, oficinas de preservação de sementes tradicionais, e debates e encontros sobre a “emergência” da semente. Hoje pelas 15h30, mulheres e homens defensores de sementes juntar-se-ão num desfile performativo pela Baixa de Lisboa, retratando a “Maria Liberdade da Semente” - uma alusão ao quadro de Delacroix onde a mulher do povo guia o povo -, e distribuindo sementes tradicionais “livres” (9). Antes do desfile, a Campanha pelas Sementes Livres entregará um saco de sementes tradicionais juntamente com a Declaração para a Liberdade da Semente (10) à representação da Comissão Europeia em Portugal.
Para conseguir segurança e soberania alimentares, a diversidade é crucial. As explorações agrícolas biodiversas têm uma produtividade mais elevada com mais nutrientes por hectare do que as explorações que praticam a monocultura (11). Mas a agricultura baseada na biodiversidade só é possível se todos tiverem acesso às sementes adaptadas aos seus ecossistemas e culturas. Só libertando as sementes poderemos libertar a humanidade da fome e da má nutrição. O dia mundial da alimentação é o dia da libertação da semente.
 
Para mais informações:
Lanka Horstink – coordenadora da Campanha pelas Sementes Livres em Portugal, tel 910 631 664, sementeslivres@gaia.org.pt
 
Campanha pelas Sementes Livres
semear o futuro,colher a diversidade
Campo Aberto | GAIA | MPI | Plataforma Transgénicos Fora | Quercus
 
Movimento global para a Liberdade da Semente:
Smitha Peter, Navdanya, http://www.navdanya.org/
 
Notas
1) Burlingame, B. and Dernini, S. (Eds.) (2012). Sustainable diets and biodiversity: Directions and solutions for policy, research and action. Proceedings of the International Scientific Symposium BIODIVERSITY AND SUSTAINABLE DIETS UNITED AGAINST HUNGER, 3–5 November 2010, FAO Headquarters, Rome. Os números para obesidade incluem pessoas com excesso de peso (cerca de dois terços), definido como um índice de massa corporal de > 25%. Dados da WHO (Organização Mundial para a Saúde).
3) ETC Group (2008). Who Owns Nature? Corporate Power and the Final Frontier in the Commodification of Life. ETC Group Report, (publication)
4) FAO (2004) Factsheet “What is agrobiodiversity?”. In “Building on Gender, Agrobiodiversity and Local Knowledge” (2004), FAO.
5) Dados do Banco Mundial, URL http://data.worldbank.org/topic/agriculture-and-rural-development (baseado nos dados da FAO).
7) Segundo o relatório recente de ETC Group, que estuda o sector agrícola e alimentar desde há 30 anos, dez empresas controlam 73% do mercado das sementes comerciais, apenas cinco empresas detêm mais de 50% e uma única empresa, Monsanto, domina 27%. In ETC Group (2011). Who will control the Green Economy?
8) Calendário dos eventos para a Quinzena a nível mundial. Calendário dos eventos em Portugal.
11) Altieri, M.A. (2009). “Agroecology, small farms, and food sovereignty”. Monthly Review Vol 61 Nº 3 p:102-113.
 
Informação adicional
2) Mais sobre as patentes sobre as sementes e suas implicações: http://www.no-patents-on-seeds.org/ + http://seedfreedom.in/learn/who-owns-the-seed/

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

No âmbito da Quinzena de Acção pelas Sementes Livres, a Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo, irá organizar algumas actividades no Mercado Municipal, no sábado, dia 6 de Outubro.

Este será, como já é habitual no primeiro sábado de cada mês, dia de Troca de Sementes de variedades tradicionais (não híbridas e não OGM). Traga as suas e leve as dos outros produtores, que agora já é altura de sementeiras e assim pode diversificar as produções da sua horta ao mesmo tempo que protege as variedades tradicionais de hortícolas.

Irão realizar-se ainda outras actividades como partilha de saberes sobre produção de hortícolas e passagem de filmes sobre a temática das sementes.

Quando tivermos um programa mais actualizado daremos informação neste blog.

Contamos com a presença de todos!

Entretanto aqui fica para reflexão:




terça-feira, 11 de setembro de 2012

Instalação/evento colectivo no mercado


Instalação «El recuerdo - Na linha da comunicação»

Lenço dos Namorados gigante – instalação/ acção no mercado municipal de Montemor-o-Novo, dia 08 de Setembro, das 10h às 13h.

Fez-se o convite a todos os que passavam pelo mercado municipal de Montemor-o-Novo, para bordarem e contribuírem para este Lenço dos Namorados único, em grande escala e feito a muitas mãos, da autoria de Etelvina Santos.

Os objectivos desta instalação/acção:
. recorrer ao lenço de namorar como ligação ao artesanato português, juntando outras peças tradicionais como os corações de Viana e os aloendros do mobiliário alentejano;
potenciar o convívio e o trabalho manual;
. que cada participante deixe a sua frase de namorar, escrita na sua língua materna, no lenço gigante de 2,80 x 2,80m, tornando-o assim um elo de ligação entre as pessoas.


“ Vai-te carta, feliz boando
nas asas de um passarinho.
Se tu bires o mê amori
dá-le um avraço e um veijinho”






No Silêncio da Natureza

Inaugurou-se no dia 25 de Agosto a mostra de fotografias de Filipe Lucas Barroso, que vai estar em  exposição no Mercado Municipal de Montemor-O-Novo, até 22 de Setembro. Não deixe de passar pela Banca da Rede e apreciar esta excelente colecção de macros de natureza - "No Silêncio da Natureza". 

As fotografias já estão no nosso Blogue: Mostre-se: http://fotografiasemrede.blogspot.pt/

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Exposição de fotografia de Maria José Lascas

Inserida nas iniciativas de Dinamização do Mercado Municipal de Montemor-o-Novo, inaugurou no passado sábado a 1ª exposição de fotografias, intitulada «O Mar vem ao Mercado», de Maria José Lascas.
Para ver até ao final de Agosto, no mercado.

terça-feira, 17 de julho de 2012

PARABÉNS

Hoje fazemos 2 anos.
Haveria muitas coisas para dizer....e há ainda muitas mais para fazer!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O tempo e o Modo

10 entrevistas para perceber o tempo em que vivemos



O Tempo e o Modo convida 10 personalidades de geografias e quadrantes sociais diversos para, em conversas de 30 minutos, refletirem sobre o mundo e o futuro. Trata-se de um retrato a várias vozes da realidade contemporânea que revela as relações profundas existentes entre os nossos modelos de pensamento e as suas consequências nos dias de hoje — para o indivíduo, para a vida e para o planeta. Uma prova singular de que existe atualmente uma premente interrogação acerca do nosso futuro comum, baseada simultaneamente na aceleração dos fenómenos humanos, naturais e tecnológicos, mas também na falta de operabilidade dos nossos modelos de interpretação e de ação sobre o mundo. Uma série que cruza dúvidas e perplexidades comuns com o estimulante pensamento de algumas das mais interessantes personalidades dos nossos tempos.





Próximo episódio: 05 Julho, às 21h17, na RTP2.


http://serieotempoeomodo.blogspot.pt/


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Regulamento Exposição de Fotografias


Mostre-se – Exposição de Fotografias no Mercado

fotografias.em.rede@gmail.com

A Rede de Cidadania, integrado no projecto de dinamização do Mercado Municipal enquanto local emblemático que representa algumas das nossas preocupações – economia local, relações de proximidade, escoamento de produção local que fortaleça a soberania alimentar do concelho – pretende promover a mostra de fotografias de cidadãos montemorenses, a expôr na Banca da Rede, no Mercado Municipal.

REGULAMENTO

 Aberto a todos os cidadãos que estiverem interessados a expor uma mostra do seu trabalho, de preferência uma colecção temática ou simplesmente portfolio à sua escolha.
 O local de exposição é o espaço da Banca da Rede, no mercado, fixadas nos placards e/ou paredes.
 As fotografias serão expostas durante 4 semanas, coincidindo o fim de uma colecção com o ínicio da seguinte. O Sábado da mudança será o último sábado de cada mês, no sábado de dinamização do mercado sob responsabilidade da CMM.
 Se a Rede de Cidadania considerar justificável, poderá reduzir-se o período de exposição para duas ou uma semana, conforme o número de interessados.
 Os interessados deverão candidatar-se através do mail da Rede - cidadania.montemor@gmail.com . Quem não tiver possibilidades de candidatura por mail, poderá fazê-lo pessoalmente na Banca da Rede.
 Para a candidatura, os interessados deverão preencher uma folha de informação em anexo e enviar cópias em formato digital da colecção de fotografias a apresentar. Para quem não tiver acesso a mail ou a fotografias em formato digital, poderá entregar cópia das fotografias em papel (formato 10x15cm).
 As colecções a expôr deverão ter um mínimo de 12 e um máximo de 20 fotografias em formato 20x30cm/A4 (ou equivalente na proporção de ¾) + uma folha A4 com informação sobre o autor.
 Os suportes aceites serão, por ordem de preferência, coladas em K-line, coladas em cartão/cartolina, sem suporte.
 A colecção de fotografias com que os interessados se candidatam será sujeita à apreciação qualitativa de um Juri, composto por 3 pessoas. Cada elemento do Juri classificará a colecção como APTA ou NÃO APTA a expôr. A decisão é tomada por maioria simples e não questionável pelo candidato.
 Os candidatos serão informados da decisão por mail (ou pessoalmente na Banca da Rede para quem não tiver mail).
 As fotografias expostas serão devolvidas aos autores. Os autores deverão comprometer-se a estar presentes na Banca da Rede no dia da colocação e da retirada das suas fotografias. No caso de não estarem presentes no dia em que termina a sua exposição, para recolherem as fotografias, a rede só se responsabiliza por guardar os trabalhos durante 1 semana.
 Esta acção durará enquanto houver interessados e a Rede considerar que é válido continuar.
 Todos os casos omissos serão resolvidos pela Rede de Cidadania e/ou Juri.


quarta-feira, 20 de junho de 2012


http://cimeiradaterra2012.wordpress.com/


Este filme foi feito em Montemor pela produtora Praça Filmes, para ser apresentado durante a conferência.


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sábados Temáticos no mercado


AOS SÁBADOS NO MERCADO - a partir de Julho de 2012

1º Sábado do mês: TROCA DE SEMENTES DE EXPERIÊNCIAS
Convidam-se os interessados a virem trocar sementes ou plantas na Banca da Rede. A venda não é permitida. Vai-se tentar conseguir assegurar sempre a presença de um agricultor com experiência para estar no local, para dois dedos de conversa e ensinar o que a vida lhe ensinou.

2º Sábado do mês: FEIRA DA LADRA
Convidam-se os interessados a vir vender e/ou trocar roupa usada e tudo aquilo que merece uma segunda oportunidade.

3º Sábado do mês: COLECCIONISMO
Dos berlindes aos selos, dos cromos às moedas, quem tiver coisas para a troca que o venha fazer na Banca da Rede. É uma oportunidade para contactar com outros coleccionistas e passar uma manhã diferente.

4º Sábado do mês: EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS
 A Banca da Rede vai ser um espaço disponivel para divulgar os fotógrafos de Montemor. Cada exposição estará patente durante 4 semanas, mudando no sábado que corresponde à dinamização organizada pela CMM. 

Os interessados nestas iniciativas devem contactar-nos ou na banca do mercado (aos sábados) ou através do mail cidadania.montemor@gmail.com.

domingo, 13 de maio de 2012

ESCALA PARA BANCA DO MERCADO

Junho

02 - Ana Fonseca + Rogério
09 - Maria Leonor + Pascale
16 - Leonor + Frederico
23 - Teresa +
30 - Teresa + Ricardo

Julho

07 - Sofia + Fernanda
14 - Ana Fonseca + Rogério
21 - Manuela + Pascale
28 - Rogério + Sofia

Agosto

04 - Maria Emília + Fernanda
11 - David + Manuela
18 - Teresa + Pascale
25 - Teresa + Rogério

Setembro

01 - Ricardo +
08 -
15 - Pascale + Teresa
22 - Rogério +
29 - Teresa

Outubro

06 - Ricardo
13 -
20 -
27 -

Novembro

03 -
10 -
17 -
24 -

terça-feira, 8 de maio de 2012

Será a próxima grande coisa? Tata Motors de Índia acha que sim.
Que vão fazer as empresas petrolíferas fazer para o deter?É um motor de automóvel que funciona com ar. Assim é, o ar não gás ou diesel ou eléctricos, mas só o ar que nos rodeia. Dê uma olhada.Tata Motors da Índia tem programado o carro de ar para rodar nas ruas da Índia por agosto de 2012.O Air Car, desenvolvido pelo ex -engenheiro de Fórmula Um, Guy N. Para MDI com sede em Luxemburgo, utiliza ar comprimido para empurrar os pistões de seu motor e fazer que o carro avance.O Air Car, chamado o "Mini CAT" poderia custar ao redor de US$ 8,177.O CAT Mini, que é um carro simples, urbano ligeiro, com um chassis tubular, um corpo de fibra de vidro que não está colado com costura e acionadas por ar comprimido. Um microprocessador utiliza-se para controlar todas as funções eléctricas do automóvel. Uma pequeno rádio transmissor envia instruções às luzes, sinais e qualquer outro dispositivo elétrico no carro. Que não são muitos.A temperatura do ar limpo expulso pelo tubo de escape está entre 0 a 15 graus baixo zero, o qual o faz apto para seu uso pelo sistema de ar acondicionado interior sem necessidade de gases nem perda de potência.Não há chaves, só um cartão de acesso que pode ser lido pelo carro desde seu bolso. Segundo os desenhadores, o custo é de menos de US$ 1.12 por cada 100 km, que é aproximadamente um décimo do custo de um automóvel que funciona com gás. O kilometragem é quase o dobro do carro elétrico mais avançado, um fator que o faz uma opção perfeita para os automobilistas de cidade. O carro atinge uma velocidade máxima de 105 km por hora e teria uma faixa de ao redor de 300 kms entre recargas. Recarregar o carro será levado a  cabo em estações de serviço adaptadas com compresores especiais de ar. O abastecimento só demora 2 a 3 minutos e custa ao redor de 2.25 US$, e o carro estará pronto para mais 300 quilometros.Este carro também se pode reabastecer em casa com o compressor de bordo. Levar-lhe-á de 3 a 4 horas para encher o tanque, mas pode-se fazer enquanto você dorme.Como não há motor de combustão, a mudança de 1 litro de oleo vegetal só é necessário a cada 50,000 km. Devido à sua simplicidade, é muito pouca a manutenção que se realiza neste carro.Este carro de ar quase soa demasiado bom para ser verdade. Já vamos vê-lo em agosto de 2012. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Banco de Terras na Feira da Natureza!

Neste fim-de-semana, o Banco de Terras de Montemor-o-Novo irá marcar presença na Feira da Natureza. Este evento é anualmente organizado pelo Grupo dos Amigos de Montemor, no Convento de São Domingos, reunindo várias iniciativas de carácter ecológico.




Realizaremos uma visita às hortas que foram instaladas no Convento de São Domingos, pelas 14h30 de sábado e 11h00 de domingo. Alguns produtores das hortas terão uma mostra dos seus produtos para venda. A Rede de Cidadania marcará presença com as suas brochuras e informações sobre as suas actividades.

Aceitam-se colaborações para as nossas bancas e visitas nas actividades!

terça-feira, 27 de março de 2012

Fábrica FEXOL - carta aberta publicada no Jornal Folha de Montemor de Março 2012

Exmos. Senhores,

Escrevo esta carta na qualidade de cidadão de Montemor-o-Novo.
Existe, atualmente, em funcionamento neste município uma unidade fabril de produção de azeite (“FEXOL”), cuja laboração me tem levantado um conjunto de preocupações e interrogações que passarei a expor.

De facto, e com especial enfoque para o período do ano que atravessamos, tem-se sentido (cheirado e visto) uma vaga de poluição sem precedentes na região. De facto muito mais do que em anos anteriores. Esta poluição consubstancia-se e materializa-se numa nuvem de fumo, bem visível, que paira sobre toda a cidade e que provoca e está na origem dum cheiro nauseabundo (interrogo-me senão poderá afetar a saúde pública!). Paralelamente constata-se aquilo que creio consistir em descargas periódicas para o meio recetor e que poluem de forma absolutamente irresponsável os cursos de água próximos, designadamente ribeiras e o rio Almansor. Tanto quanto julgo saber, qualquer descarga efetuada no meio recetor tem de ser obrigatoriamente sujeita a licenciamento e respetivo acompanhamento.
Não basta ter carta de condução…o respeito pelo código da estrada é parte principal e objeto de penalizações caso não o seja.
Com um elevadíssimo grau de certeza, esta situação e prática transgride e viola todos os princípios e regras ambientais, consistindo as mesmas, em crimes ambientais previstos, definidos e enquadrados na legislação em vigor.

Acrescento ainda que, no sentido de me informar sobre a real situação desta unidade dirigi-me aos serviços competentes, nomeadamente à Câmara Municipal, onde fui informado acerca das diligências realizadas. As mesmas (feitas em conjunto com a Direção Geral de Economia) permitiram apurar a não existência dum licenciamento assim como expuseram e evidenciaram a falta de condições de laboração. Estas diligências representam vistorias relativamente às quais não foi ainda obtida qualquer resposta, à data que escrevo.

Solicito a vossa maior atenção para a situação que vos descrevo, rogando encarecidamente a maior celeridade na indagação e posterior resolução da mesma.

Subscrevo-me atenciosamente na esperança de que darão a devida atenção a este facto tão gravoso sob todos os pontos de vista e penalizador do bem-estar de todos aqueles que habitam e frequentam esta terra que tanto se pretende estimada.


Cordialmente,

Pedro Neto
Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo


Jantar Popular - Democracia Alimentar


No próximo dia 29 de Março, o Jantar Popular volta para reclamar a democracia alimentar!

18.30-20.00 Debate em círculo com vários/as oradores/as sobre democracia alimentar
20.30 - Jantar Popular Chili Mix de feijões tradicionais com arroz integral do Mondego e salada verde

O discurso da "sustentabilidade" que invadiu governos, governança, gestão empresarial e manuais académicos desde o fim dos anos 80, prometeu um ambiente mais são com uma gestão mais participada dos recursos naturais comuns. Mas o contrário aconteceu. O conceito "desenvolvimento sustentável" foi rapidamente reinterpretado para significar "crescimento perpetuado", que se tornou um paradigma intocável, racionalizado com o argumento de que mais crescimento promove mais riqueza, o que liberta fundos para proteger o ambiente, sendo o resto resolvido pelo avanço da tecnologia.
Mas o crescimento tão desejado verificou-se apenas para os países e empresas que conseguiram implementar economias de escala, muito à custa do ambiente e da democracia. Economias de escala incentivam a criação de monopólios, tanto sobre recursos naturais como sobre mercados.

A produção alimentar é o maior negócio global, superando até o sector da energia. Governos mais ricos e as grandes empresas agro-industriais realizaram isto muito cedo e incorporaram a agricultura nos acordos da Organização Mundial do Comércio. Hoje, a agricultura é discutida sobretudo nos "boardrooms" de multinacionais e nas cimeiras do comércio. A agricultura e os seus produtos e ainda os recursos naturais de que precisa, foram comodificados. Quem pode pagar, tem acesso aos mesmos, quem não pode, fica excluído do sistema.

O resultado das políticas agrícolas e da ganância dos últimos 50 anos é um sistema alimentar "avariado": milhares de milhões de pessoas, sobretudo rurais, foram excluídas do sistema, sem acesso à terra, água, sementes ou mesmo à alimentação mais básica. Ironicamente, o mesmo sistema alimentar causou uma epidemia de obesidade, pelo facto da comida processada ser mais barata do que a comida fresca, e há mais pessoas obesas do que famintas neste momento.
Os elos entre a produção e o consumo de alimentos foram quebrados e muitos de nós estão dependentes daquilo que os grandes supermercados nos dignam de proporcionar.

Como voltar à democracia alimentar? Como retomar a produção agrícola e alimentar e inverter a privatização e erosão dos nossos recursos naturais?

Estas e outras questões para "alimentar" a luta por comida nutritiva e apropriada, estarão em debate neste Jantar Popular. Aparece!

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A conversa começa às 18h30. O Jantar é servido às 20.30h, no RDA 69 (Rua Regueirão dos Anjos, nº 69, Lisboa).

A partir das 16h vamos estar a cozinhar, todas as mãos são bem-vindas!

O que é o Jantar Popular?
- Um Jantar comunitário vegano e livre de transgénicos que se realiza todas as Quintas-feiras no Regueirão dos Anjos nº69;
- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários. Para colaborar, cozinhar, montar a sala, basta aparecer a uma Quinta-feira a partir das 16h.
- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do Centro Social do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga.

A contribuição sugerida são 3€

Seminário «Pensamento Crítico Contemporâneo»

A Unipop e a Associação de Estudantes do ISCTE-IUL organizam um seminário que pretende promover o debate sobre um conjunto de propostas teóricas que, posicionando-se criticamente face ao estado do mundo, têm procurado pensar as circunstâncias presentes e as alternativas que têm sido desenvolvidas no quadro da actual crise económica, mas também do ciclo de revoltas que, do Cairo a Wall Street, passando por Madrid, têm vindo a marcar o ritmo dos tempos que correm.

Ler mais: http://unipop.webnode.pt/

quinta-feira, 22 de março de 2012

Entrevista a Serge Latouche

Entrevista

A sociedade do crescimento "traiu as suas promessas" de abundância

19.03.2012 - 12:41 Por Raquel Martins
Serge Latouche, economista e professor na Universidade de Paris XI, é uma das vozes que em França têm defendido a teoria do "decrescimento sereno".
<p>Serge Latouche, economista e professor na Universidade de Paris XI</p>
Serge Latouche, economista e professor na Universidade de Paris XI
 (Dario Cruz)
322Serge Latouche, que esteve em Portugal há duas semanas a convite do Centro de Recursos para o Desenvolvimento para uma conferência na Gulbenkian, defende o abandono do objectivo do crescimento ilimitado, que traiu as suas promessas de emprego e abundância para todos. Em alternativa, propõe o decrescimento, um termo "provocatório" que se opõe à "religião" do "crescimento pelo crescimento". O objectivo é criar uma sociedade onde se viva melhor, trabalhando e consumindo menos. A crise pode ser uma oportunidade, mas Latouche receia que pouco mude. Quando um modelo falha, é preciso sobretudo nada mudar, ironiza.

O que está por detrás do conceito de decrescimento?

O decrescimento é um slogan que fomos forçados a utilizar para romper com o "ramerrão" do discurso desenvolvimentista, que fala em crescimento, crescimento e que nos conduzirá a uma catástrofe. Claro que é uma palavra provocadora, polémica... e até blasfema, porque temos uma relação quase religiosa com o crescimento. Podemos mesmo falar de uma religião, um culto, do crescimento. Falar de decrescimento cria um efeito de estupefacção. Decrescer por decrescer seria absurdo. Mas crescer por crescer é absurdo e ninguém se dá conta disso, porque estamos envolvidos nessa religião.

Defende um abrandamento do crescimento?

O problema não é o crescimento. É a sociedade que não tem outro objectivo que não seja o crescimento pelo crescimento. Não se trata de crescer para se satisfazerem as necessidades, que é uma coisa excelente. O que temos é uma sociedade em que quando as necessidades estão satisfeitas é preciso criar outras para se continuar a crescer. Temos o nosso destino ligado a esta lógica e é daí que temos que sair.

Como é que se faz a transição?

É preciso fazer uma revolução. Antes de mais, fazer uma revolução mental e cultural - descolonizar o nosso imaginário -, que nos pode levar a uma mudança de comportamentos e a uma mudança das formas de produzir. É uma mudança radical.

E onde encontra aliados para essa mudança?

Por todo o lado. Há em todos os homens a consciência de que estamos a dirigir-nos para uma catástrofe e que é preciso mudar. Mesmo os dirigentes empresariais e o poder financeiro sabem isso, mas têm interesses de tal forma potentes dentro da lógica do sistema que não têm a coragem de romper com ele. Pelo contrário, há milhares de pessoas que são vítimas do sistema e que teriam todo o interesse em mudá-lo.

Essas vítimas também parecem não querer sair do sistema.

Estes têm o seu imaginário colonizado pela publicidade, pelos media, pelos lóbis que financiam a publicidade e os media. No Antigo Regime, em França, havia uma elite esclarecida que provocou a revolução para instalar a República.

É uma revolução dessa ordem de grandeza a que defende?

Devemos imperativamente fazer essa revolução, se quisermos ter um futuro. Se não mudarmos o sistema, caminharemos para o desaparecimento da humanidade.

A crise económica e financeira que afecta o mundo ocidental é uma consequência do modelo do crescimento pelo crescimento?

É uma consequência da lógica desta sociedade de crescimento que, depois dos anos oitenta, não teve outro objectivo senão prolongar a ilusão do crescimento e entrou numa bolha financeira. Esta começou por ser uma crise financeira, mas é também uma crise económica e, acima de tudo, uma crise de civilização.

A saída da crise pode ser uma oportunidade para pôr em marcha o decrescimento?

É uma oportunidade. Saber se conseguiremos aproveitá-la é outra questão.

Quando ouvimos os líderes políticos na Europa, a lógica parece manter-se.

Exactamente. É por isso que o decrescimento deve ser feito contra os políticos, porque eles não querem compreender. Quando um modelo falha, é preciso sobretudo nada mudar.

Como é que se explica às pessoas que o decrescimento é melhor do que o crescimento?

É fácil. Neste momento, há muita gente no desemprego, os jovens não têm futuro. Esta sociedade traiu as suas promessas: a abundância prometida não é a abundância. Mesmo que consumamos e destruamos enormemente os recursos do planeta, nunca estamos satisfeitos. A lógica do crescimento é criar a ideia de nunca estarmos totalmente na abundância, porque se estivéssemos parávamos de consumir.

Mas se pararmos de consumir de forma repentina, haverá impactos significativos no emprego, por exemplo. É o que está a acontecer nos países que têm programas de austeridade como Portugal.

O consumo, de todas as formas, parou para muitas pessoas, por causa da austeridade. Mas é terrível, porque estamos sempre na lógica de uma sociedade do crescimento, mas sem crescimento. Não é a mesma coisa que uma sociedade de decrescimento que não está organizada para o crescimento. Está organizada para conviver bem, sem consumir demasiado, com base num consumo dentro das nossas necessidades e em que não é preciso trocar de máquina de lavar todos os dois anos, porque está sempre a avariar: temos uma que vai durar toda a vida. Não destruiremos a natureza, produziremos menos e teremos a mesma satisfação. Além disso, não teremos necessidade de trabalhar tanto para atingir o nível de satisfação que a publicidade vende. Porque para produzir os computadores que atiramos para o lixo ao fim de dois anos é preciso trabalhar, trabalhar, cada vez mais.

O decrescimento não está então no pólo oposto do bem-estar?

Pelo contrário. Trata-se de encontrar a felicidade perdida. Os inquéritos mostram que os portugueses, tal como os franceses, não se sentem felizes. Os economistas dizem: "Eles deviam ser felizes porque atingiram um nível de consumo elevado". Há aqui qualquer coisa que não está bem. A economia engana-nos. Promete-nos a felicidade, mas as pessoas não são felizes. É preciso, antes de mais, trabalhar menos. É estúpido trabalhar cada vez mais, para produzir cada vez mais, para desperdiçar cada vez mais. É preciso acabar com este massacre: produzir menos, porque não é necessário produzir cada vez mais, trabalhar menos e se trabalharmos menos as pessoas podem trabalhar todas e ter tempo livre.

O decrescimento também tem aplicação nos países subdesenvolvidos?

O decrescimento é um slogan provocatório para as sociedades de crescimento ocidentais. Para as sociedades ditas subdesenvolvidas há diferenças. África precisa de aumentar a sua produção, não para produzir infinitamente, mas para satisfazer as suas necessidades. A ideia de uma sociedade de abundância frugal é válida para África, Ásia, América Latina e Europa, mas a forma de a alcançar não é a mesma porque o ponto de partida é diferente.

Retomo a questão: como se sai do nosso modelo de sociedade?

Estamos a sair da sociedade de consumo à força. A questão é: estamos a sair para irmos para onde? Vai-nos levar, numa primeira etapa, a um gigantesco caos. E desse caos pode sair o melhor - o projecto de uma sociedade de decrescimento, uma sociedade de abundância frugal - ou o pior - uma sociedade ecofascista, ecototalitária, que está, de certa forma, em marcha um pouco por todo o mundo.

Sente-se um profeta?

De modo nenhum. Sou um homem normal. Fico sobretudo surpreendido que nem todos pensem como eu, porque me parece que tenho bom senso.